17 de jan. de 2011

Também quero uma mulher que passa



Perdoai-me poetinha,

Mas ouso desejar a mulher que passa
Não a sua. De sua época,
Para mim muito sem graça.

A minha mulher que passa
É contemporânea de meus desejos
Nascida numa rede social
Ela abrevia, com símbolos, seus beijos.

A minha mulher que passa
Tem a graça de estar “of” ou “on”.
Ela trás a virtude de ser virtual
E a virtualidade da sedução.

A minha mulher que passa
Não desfila de biquíni, não.
Ela se mostra sedutora
Com palavra e expressão.

A única coisa que invejo
É que a sua mulher que passa,
Não tinha pessoas a seguindo
Era só sua e sem farsa.

Poeta,
Quero essa mulher que passa
Na minha rede social.
A mulher de “gigabyte”
Minha mulher especial.

Poema de Mário Augusto Pavani (Fiz para os amigos do #barvirtual  @AnaBarsottini @flaviadealmeida @kariboccia @angelofugii @tatasbc @Claudia_Coelho_ @ @MarciaNL @ e todos os outros. Sei que, como eu, amam Vinicius de Moares)

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