Fiz um rock'n'roll para você, quem sabe assim vou dizer tudo o que sinto por você. Fiz um rock "n"roll pra você tentando te convencer O importante pra mim é você. Deixei frases escritas no vagão do trem. Versos que compus Quando estava muito além da imaginação. Longe de tudo que possa lembrar de outro alguém. Longe é vida levando a gente com o que se tem. E eu tenho Você. Sonho com seus beijos Sonho com o nosso amor Por isso fiz um rock'n'roll Pra te mostrar quem sou. O Anjo chegou....
Letra e Música de Mario Augusto Pavani (Música para Nathy And Rock)
Amar sem nada esperar, sem ao menos acreditar, não é o amor. Amar sem se doar, sem pensar em se entregar, gera a dor. Amar tendo em vista a ilusão, acreditando na paixão e no desejo de amar. Amar com carinho e com loucura, sem temer a amargura de se machucar. De todas as maneiras que um dia ao amar descobriria que amar é ter um dom. Sem entender que a alegria e quem sabe o dia a dia Te levaria a solidão. Entregar-se ao amor é ser pregado na cruz, é viver como um homem normal e morrer como Jesus.
Estar "on"
Estar vivo.
Quando eu morrer estarei "of".
Pra falar comigo “Mentions”
Pra falar de mim “Timeline”
Estou vivo "Follow"
Estou morto "Unfollow".
Gostou ”Retweet”
E coloque nas “Lists
Poema chatinho com cara de "Chat". Rsrsrsrs. Decadência poética de Mário Pavani.
A história que pra muitos não tem fim.
Leia com gosto algum verso sem graça
Que um dia na praça declamou por mim.
Clave o canivete mais forte no risco,
Na árvore o rabisco, em forma de coração.
Deixe sua marca no tempo com iniciais.
Escreva abaixo eternamente.
Guarde uma carta, leia as demais.
Perceba o quanto andas ausente.
Sussurre em meus ouvidos
Palavras sem sentido, mas que seduz.
Volte a ser quem procuro,
Pois mesmo no escuro, tu és minha luz.
(Este texto é do livro "Normannorum" que escrevi sobre os Vikings. Este trecho narra a cerimônia de despedida de uma princesa do povo Dano morta em batalha.)
A manhã estava cinza, sombria. O ar exalava um odor de enxofre. O céu estava escuro. Podia ouvir o vento gélido surrando as árvores. Era cortante como a dor que eu estava sentindo. Faltava-me ar. O coração apertado. Odin tirara de mim o bem mais precioso do mundo. Queria se vingar por eu nunca ter desejado ser um guerreiro. Restara minha Svava. Levamos o corpo de minha amada ao alto da colina. Depositamo-lo sobre uma cama de palhas e madeiras. Voltaria para o Valhöll com as honras merecidas. Suas cinzas seriam espalhadas por Essex. Mostraríamos a todos quem destruíra Ignar. Seu nome seria cantando por poetas. Sua glória seria contada de boca em boca. Seus amigos carregavam-na sobre uma peça de madeira toda ornada de flores silvestres. Estava linda. Parecia estar dormindo. Depositaram-na sobre as palhas. Pude ouvir quando Helena e Edwirges, em baixo tom, declamaram o poema para seu Deus. As mãos de Cristiane estavam frias. Não pude evitar. Chorei. Debrucei-me sobre seu corpo. Queria trocar de lugar com ela. O pobre Baltic não acreditava que sua única filha estava ali, deixando-o para sempre. Svava não conseguia entender o que acontecera. Thoran a confortava, se é que isso era possível. Gutis trazia consigo a espada que a feriu mortalmente, e seu anel de casamento. Depositou-os ao seu lado. Gutis jogou algumas essências sobre seu corpo e começou a dizer algumas palavras em língua estranha. Eu vi quando atrás de Gutis surgiu o vulto da Filgia. Seu olhar baixo. Estava em silêncio. Parecia entender o que Gutis dizia. Gutis se silencia e ateia fogo nas palhas. Filgia ergue seus braços. Está com um longo vestido branco. O céu escurece ainda mais. O fogo se alastra e encobre o corpo de Cristiane. Filgia abaixa os braços e estende as mãos. Começo a tremer. Cristiane levanta-se da fogueira e caminha até Filgia. Quero chamá-la, mas meu corpo está imóvel e minha voz não se faz ouvida. Apenas a vejo voltar seu olhar para mim. Sorri. Parece despedir-se. Caio de joelhos em terra. Meu corpo está pesado, sou acolhido por Svava. Queria entender o que ela dizia, mas ouvia cada vez mais longe. Vi quando Filgia se aproximou de mim. - Não podes culpar-se. Estava escrito. Ao tirar a vida de Ignar você fez sua escolha. - Disse-me. - Não fosse por mim estaria viva. - Conclui nervosamente. - Os caminhos são vários. Você escolheu o seu. Cristiane apenas o fez enxergá-lo. Ela era dona desta missão. Se quiseres culpar alguém, culpe Rutland. Ele colocou Ignar em seu caminho. - Disse querendo inserir mais ódio em meu coração. - O anel. Por que não a ajudou? - O anel não contém poderes. A espada contém. Helena a possui e só você pode despertar o poder da espada. Mas se tiveres dúvidas não a use. O mal está cravado em seu punho. - Deixe despedir-me dela. - Apontei para Cristiane. - A matéria se foi consumada. Aqui não há despedidas. Filgia se vai a brancas nuvens. Eu pareço pairar no ar. Meu pulmão se esforça para manter-me vivo. Fico deitado.
(Aqui está um poema que gosto muito. Escrevi em 1995 e adoro. É uma brincadeira séria.)
Para meus irmãos deixo meus amigos, só os melhores amigos que tive. para meus amigos deixo meus irmãos e algumas lembranças de onde estive.
Para minha amada deixo o amor, o mesmo que a outras neguei. Alguns queriam este grande amor, mas foi para você que deixei.
Para minha mãe deixo a música que para ela compus e gravei, ainda deixarei a saudade da mulher que me tratava como um rei.
Para meu pai deixo o livro que um dia eu vou escrever, onde relatará o meu mundo, pois ele me viu crescer.
Para meu cachorro deixo a vida, a vida de cão que eu levava, para ele vai ser muito útil, osso duro de roer não faltava.
Para os pobres deixo o medo de ter que viver como eu, morrer da mesma maneira, tão pobre quanto nasceu.
Para os poetas deixo a inspiração que, as vezes, acompanhou o meu caminhar. Para os solitários eu deixo o mais belo da minha existência,
a solidão do luar. Para a Souza Cruz eu deixo meu pulmão que a muito lhes pertencia, eles faziam as armas, e eu usava, eles ficavam ricos e eu morria.
Para aqueles que me aturaram a vida toda eu deixo um livro do Leon Eliachar, o mesmo que nunca li e nunca lerei e que em algum lugar vão encontrar.
Para a minha empregada eu deixo o lençol sujo de suor, lembranças de nossas noitadas. Para alguns deixo saudades do que fui e para outros tudo que signifiquei, nada.
(Também de meu livro e já postado neste blog em novembro de 2010.)
Aqui eu escuto o silêncio! O silêncio do vento soprando a folha; o silêncio da lágrima correndo pela face; o silêncio da doença que come meu corpo; o silêncio da luz do fogo na vela; o silêncio do calo transformado em bolha; o silêncio do cristal antes que estilhasse; o silêncio do galho que está torto; o silêncio da oração na capela.
Aqui tudo é calmo e silencioso. Não existe voz para ser ouvida; não existe dor para ser sentida; não existe pensamento para ser pensado; não existe choro para ser chorado; não existe oração para ser orada; não existe tempo para se arrepender de nada. Aqui, onde o silêncio é minha única voz...
(Este poema é continuação de minha brincadeira poética. Escrevi como uma homenagem a única certeza que temos na vida. Também faz parte de meu livro.)
Todo poeta canta a morte sabendo que ela o espia. "Da vida nada se leva a não ser a vida vazia".
E o poeta não teme a morte faz dela seu dia a dia, uma amiga que lhe persegue e que as vezes o arrepia. "Da vida nada se leva a não ser a vida vazia".
Sabe que todos choram quando a morte está por perto e ele crê que quem teme a morte faz da vida um deserto. "Da vida nada se leva a não ser a vida vazia".
A poesia o completa e o enche de alegria. O poeta não teme a morte, pois ela torna-se poesia. Por que temer a morte se ela nos levará um dia? "Da vida nada se leva a não ser a vida vazia".
(Homenagem ao Poeta Alvares de Azevedo. Este poema esta no Livro Pícaro)
Sinto que se eu amanhã morresse
não deixaria nem sequer um adeus,
não agüentaria alguns amigos chorando
e, lá de cima eu olhando, próximo de Deus.
Sei que a tristeza estaria com minha amada, ela, com certeza, iria de mim se lembrar. A ela deixarei a lembrança de beijos ardentes e mesmo assim não queria vê-la chorar.
Muitos não entenderiam que aqui muito já fiz: fui poeta, amigo, amante e até ator, fiz tudo o que me deixava feliz.
Vou embora sem deixar rastro de dor e se deixei algo a fazer, é porque não quis. Se eu morresse amanhã, só deixaria amor.
( Cânticos de Morte é uma pequena brincadeira poética com temas que despertam medo e até admiração, que é o caso deste primeiro. Eu, Mário Augusto Pavani, escrevi seis Cânticos de Morte. Espero que gostem.)
Eu escutei os passos na escada. O salto socava o piso de tacos. Fiquei esperando alguém espancar a porta. Em vão, os passos continuaram escada acima. Acendi o cigarro. Provavelmente eu estaria só novamente. Estiquei meu esqueleto sobre o sofá rasgado e cheirando a mofo. A fumaça fazia desenhos em direção ao teto. Eu estava quase adormecendo quando ouvi socos leves na porta. Levantei-me com calma. Verifiquei que era Claudia. Seus seios estavam graciosamente expostos. Sua blusa deixava-os à mostra. A calça de cós baixo mostrava os pentelhos dourados. Deixei-a entrar. Apenas acenou-me com a cabeça em sinal positivo. Jogou a bolsa vermelha num canto do quarto. Apanhou o cigarro na cômoda e acendeu em grandes talagadas. Seu batom manchando o filtro de vermelho. Caminha em minha direção. Puxa meu cinto com fúria. Tira minha camiseta suada. Beija-me o peito e colocando o cigarro no cinzeiro, começa a desabotoar a minha braguilha. Sinto sua língua fazer círculos em meu umbigo. Coloco minha mão direita sobre sua cabeça e a forço olhar em meus olhos. Arrasto sua cabeça até minha altura. Trago seu corpo em direção ao meu e sugo seu sangue, ouvindo os gemidos de dor êxtase. Parecemos bailar no quarto fétido. Seu corpo inerte no sofá. Vazio de vida, mas cheio de eternidade. Fecho a porta antes de sair.....
Perdoai-me poetinha, Mas ouso desejar a mulher que passa Não a sua. De sua época, Para mim muito sem graça.
A minha mulher que passa É contemporânea de meus desejos Nascida numa rede social Ela abrevia, com símbolos, seus beijos.
A minha mulher que passa Tem a graça de estar “of” ou “on”. Ela trás a virtude de ser virtual E a virtualidade da sedução.
A minha mulher que passa Não desfila de biquíni, não. Ela se mostra sedutora Com palavra e expressão.
A única coisa que invejo É que a sua mulher que passa, Não tinha pessoas a seguindo Era só sua e sem farsa.
Poeta, Quero essa mulher que passa Na minha rede social. A mulher de “gigabyte” Minha mulher especial.
Poema de Mário Augusto Pavani (Fiz para os amigos do #barvirtual @AnaBarsottini @flaviadealmeida @kariboccia @angelofugii @tatasbc @Claudia_Coelho_ @angelofugii @MarciaNL @marciagrega e todos os outros. Sei que, como eu, amam Vinicius de Moares)
Ela brinca comigo. Eu a olho, eu a toco, eu a vejo, mas não posso chegar até ela.
Será um sonho?
Eu sou seu amigo. Eu a chamo, eu a pinto, eu a beijo, mas não a posso ter.
Não é estranho?
Ela aparece à noite, quando ninguém, além de mim, a vê. Ela conversa, dança, canta, assiste TV. Eu a quero, mas não a posso ter.
Ela sabe quando estou só. Eu a sinto, eu a amo, eu a desejo, mas não posso chegar até ela. Ela às vezes sente dó. Eu a clamo, eu a escrevo, eu a beijo, mas não a posso ter.
Ela se diz natureza Eu não consigo descrever. Suas pernas rara beleza, faz um homem se perder. Eu a quero, mas não a posso ter.
Prepare minhas malas, estou de partida. Vou pra onde o tempo leva Recordações desta vida. Prepare meu paletó Aquele que uso quando neva. Aquele que usei quando me deixaste só. Prepare meu cachimbo com fumo cubano Que um dia eu fui buscar em Cuba, Aquele que jogaste fora por engano. Prepare meu sapato de salão Aquele dos bailes de Rumba Que a mim trouxeram solidão. Prepare o choro mais sentido, Aquele dos olhos marejados, Aquele que por mim nunca chorou. Prepare o meu coração sofrido, Aquele com espinhos cravejados Aquele que você nunca amou. Prepare minhas malas, por favor. Diga aos nossos filhos que já vou E explique porque tudo acabou.
..."Novamente a encontrei. Ouvi o som do violino que invadiu o quarto em que eu estava. Me dirigi ao jardim do hotel. Enquanto executava a mais bela canção, com os pés descalços amaçava as folhas secas com as pontas dos dedos. Parecia entretida neste trabalho solitário. Aproximei-me fazendo estalar um galho seco. Chamei sua atenção com o barulho. Ela parecia vir de outra dimensão, apenas sorriu. Abaixou os olhos e o Violino, abraçou-me forte. Seu corpo tinha o odor de flores do campo. Eu estava feliz. Soltou-me e caminhou até a fonte no jardim. Sentou-se nas pedras e com os dedos da mão direita fazia ondas na água. Levantou-se e saiu pelo exuberante portão, fazendo o cadeado balançar por um bom tempo. Este foi o último dia que a vi"...
Trecho do livro "Olhos de Borboleta" - do Autor (Mário Augusto Pavani)
Reflete no Sol o amor da lua, Duas mãos. Nenhuma direção, Como se encontrar?
O que se vê em sonhos não passa de ilusão. Toca-se, e sinta o que tocar, e não desminta seu tatear.
Difícil de saber se vão se encontrar, cada caminho é uma estrada que dá em algum lugar. Talvez tão perto que veja, que não é deserto seu olhar.
À noite também foi dia, o amargo virou doce, a dor trouxe alegria, onde quer que você fosse. Seus lábios sabem ao se encontrar, o que se tem no paladar.
Os laços e o nó, dois fios unidos. A areia vira pó. No vento os gemidos. Espere e ouça o farfalhar, a chuva é pouca dá para escutar. A verdadeira sinfonia pra se executar.
no cheiro de terra, o odor pra te agradar. Não se sinta perdida, tudo na vida tem duplo sentido, para te encantar.
Acho que meu anjo da guarda é lindo. Vejo um anjo como este retrato inacabado. Um anjo doce e belo e que cuida de mim. Acho que meu anjo vem vindo para ter comigo todo o cuidado Não é um anjo, mas um Querubim.
Vi um anjo. Vi um anjo lindo. Um anjo sem asas brancas, mas com olhos escuros. Um anjo de lábios doces e de cabelos longos. Surgiu derepente em meu mundo, iluminou e seduziu Trouxe-me a vida e por ela fiz este poema.
DESEJO Ah! Deserto inconstante que vivo, de dia procuro um abrigo, de noite procuro o luar. Dono da noite insensata, longe da casamata, perto de algum lugar. Desejo um ardente afeto, o eremita do deserto, deseja uma mulher. Ouço, ao longe, gemidos, fico quieto, tolhido, esperando aparecer.
Ah! Deserto cheio de ilusão, que muitos chamam, coração, o amigo que me dá medo. Estou, na verdade, perdido, de todo arrependido, por não te acordar mais cedo. Vivo o desejo ardente de encontrar pela frente alguém que possa te ensinar. Meu coração deserto, acho que está bem perto, o dia de se apaixonar.
Poema de Mário A Pavani Para Lily (Minha amiga do Twitter) Lily este poema é pra te deixar feliz, tá? espero que goste.
Eu vi nascer em meio aos fogos um novo ANO. Pessoas se abraçam, Champanhes e Pró-secos são chacoalhados até vomitar a tampa num estampido seco, seguido de sonoros gritos.
O que comemoram? O fim do ano velho ou o início precoce de um ano embrionário? Será que as esperanças que tivemos no ano velho estão renascidas no ano novo? A verdade cabe a cada um. A minha verdade é que preciso fazer este ano funcionar em minha vida. Preciso orientá-lo para que ele não se perca no calendário. Fazê-lo passar com mais calma do que os tantos anos que já vivi. Preciso fazê-lo dobrar os míseros 365 dias. Preciso encontrar um 2011 criativo. Sempre ao nascer de mais um ano nos vestimos de branco, comemos lentilha, fazemos simpatias e agimos como no ano anterior. Sequer tentamos realizar o que planejamos para o ano seguinte. Estou longe de ser um otimista, mas preciso tomar as rédeas deste novo ano. Desejo que vocês também consigam orientá-lo e conduzi-lo ao mais maravilhoso THE END. Estes são os votos de Um ótimo 2011 para todos.