13 de mar. de 2011

AVENIDA PAULISTA







O sol se foi
eu não o verei jamais,
conheço bem as sombras na avenida.
Tanto fez,
tanto faz,
o bem e o mal,
é mal na minha vida.
Eu olhei para a lua
e pela fresta da porta eu vi,
ela estava iluminando a avenida.
Foi aí que descobri:
só resta eu
e pedaços de sonhos,
além de uma dor para toda vida.
No meu quarto no terceiro andar,
apartamento trinta e dois,
eu fazia uma viagem louca
e quando a luz se apagou,
minha vida era tão pouca.
Se reconheço o bem,
se reconheço o mal,
eu já nem sei.
Só resta eu
e uma dor para toda vida. (que vida?)
Cadê o sol na avenida?
O sol se foi
e eu também.
Amém....

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