4 de jun. de 2011

NUM CANTO



A minha mente, mente.
Quando demonstra
A minha dor.
A minha voz se cala
Ao ouvir tua voz.
A minha pele exala
O odor de seu corpo.
A minha boca morre
Na sua língua bailando.
Os sonhos acabam
Mesmo quando estou sonhando.
E quando acordo
Os meus olhos choram.
Deixou a porta encostada
Mostrando-me a saída.
Pediu em poucas palavras
Para deixar tua vida.
Quando a porta bateu
Eu ouvi o seu pranto,
Pela janela espiava
Atrás da cortina
Num canto.

De: Mario Augusto Pavani Livro: Conversas e Desejos

Nenhum comentário:

Postar um comentário