12 de jun. de 2011

Em Grafite



Meu lápis correu a folha amarelada
E seus olhos se fizeram aparecer,
Lindos, como tudo em você.
Seus cabelos se tornaram ciladas
E para me enlouquecer
Uma armadilha de prazer.
Seus lábios com o negrito do grafite
Borrou-se como um beijo
No garatuja de meus desejos.
Sua face ainda assim estava triste
Então, seu nariz, o toque derradeiro.
Mesmo num papel sem cheiro.
Foi assim que você entrou em minha vida
Quieta, mas de maneira atrevida.


Poema e desenho de Mario Augusto Pavani para uma pessoa muito especial.
PS: Acho que o desenho não ficou bom, então não vou te dar este, farei um outro. E quero lhe dar uma coisa, veja abaixo.

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