4 de dez. de 2010

VÊNUS (poema de Mario Augusto Pavani)



Sou o homem que se guia pela ilusão;
O profeta que ilumina a escuridão.
Sou eu quem procura o teu brilho,
o homem que acredita ser seu filho.
Sua voz ninguém escuta por não se calar,
calados poderiam ouvir o seu cantar.


A deusa do amor que sempre procurei,
a mulher que um dia idealizei.
Ouço gritos de quem nunca a conheceu,
pois se preocupam em pensar que não valeu.
Acreditam que o prazer é o que existe,
são tão fracos que se tornam homens tristes.
Para aquele que não ama, você é um mito,
para quem dormiu em sua cama, acredito.


Tens a força de um vulcão em chamas,
tens a alegria de satisfazer quem ama.
Minha deusa poderosa que me ilumina,
dirigindo a minha vida e a minha sina.

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