Surge do nada.
Em grafite, rabiscos.
Uma alma domada,
no papel só os riscos
de um lápis voraz.
E de madrugada
um rosto feliz.
Na folha borrada,
rosto de quem quis
ser tão capaz.
A bela seduz
o desenho se espalha
sem cor, mas com luz.
Poema de Mário Augusto Pavani
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