(Aqui está um poema que gosto muito. Escrevi em 1995 e adoro. É uma brincadeira séria.)
Para meus irmãos deixo meus amigos,
só os melhores amigos que tive.
para meus amigos deixo meus irmãos
e algumas lembranças de onde estive.
Para minha amada deixo o amor,
o mesmo que a outras neguei.
Alguns queriam este grande amor,
mas foi para você que deixei.
Para minha mãe deixo a música
que para ela compus e gravei,
ainda deixarei a saudade
da mulher que me tratava como um rei.
Para meu pai deixo o livro
que um dia eu vou escrever,
onde relatará o meu mundo,
pois ele me viu crescer.
Para meu cachorro deixo a vida,
a vida de cão que eu levava,
para ele vai ser muito útil,
osso duro de roer não faltava.
Para os pobres deixo o medo
de ter que viver como eu,
morrer da mesma maneira,
tão pobre quanto nasceu.
Para os poetas deixo a inspiração que,
as vezes, acompanhou o meu caminhar.
Para os solitários eu deixo
o mais belo da minha existência,
a solidão do luar.
Para a Souza Cruz
eu deixo meu pulmão
que a muito lhes pertencia,
eles faziam as armas, e eu usava,
eles ficavam ricos e eu morria.
Para aqueles que me aturaram a vida toda
eu deixo um livro do Leon Eliachar,
o mesmo que nunca li e nunca lerei
e que em algum lugar vão encontrar.
Para a minha empregada eu deixo o lençol
sujo de suor, lembranças de nossas noitadas.
Para alguns deixo saudades do que fui
e para outros tudo que signifiquei, nada.
Para meus irmãos deixo meus amigos,
só os melhores amigos que tive.
para meus amigos deixo meus irmãos
e algumas lembranças de onde estive.
Para minha amada deixo o amor,
o mesmo que a outras neguei.
Alguns queriam este grande amor,
mas foi para você que deixei.
Para minha mãe deixo a música
que para ela compus e gravei,
ainda deixarei a saudade
da mulher que me tratava como um rei.
Para meu pai deixo o livro
que um dia eu vou escrever,
onde relatará o meu mundo,
pois ele me viu crescer.
Para meu cachorro deixo a vida,
a vida de cão que eu levava,
para ele vai ser muito útil,
osso duro de roer não faltava.
Para os pobres deixo o medo
de ter que viver como eu,
morrer da mesma maneira,
tão pobre quanto nasceu.
Para os poetas deixo a inspiração que,
as vezes, acompanhou o meu caminhar.
Para os solitários eu deixo
o mais belo da minha existência,
a solidão do luar.
Para a Souza Cruz
eu deixo meu pulmão
que a muito lhes pertencia,
eles faziam as armas, e eu usava,
eles ficavam ricos e eu morria.
Para aqueles que me aturaram a vida toda
eu deixo um livro do Leon Eliachar,
o mesmo que nunca li e nunca lerei
e que em algum lugar vão encontrar.
Para a minha empregada eu deixo o lençol
sujo de suor, lembranças de nossas noitadas.
Para alguns deixo saudades do que fui
e para outros tudo que signifiquei, nada.
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